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domingo, 8 de dezembro de 2013

Não pensei em título!

OI GALERE! Tem muito tempo que não escrevo, pois é! Mas é que nesse tempo MUITA coisa aconteceu. Já mudei de emprego duas vezes, e já larguei o ultimo. Lukas conseguiu aulas na Wizard e vai ganhar mais que nós dois juntos, o que me dá a bela oportunidade de ficar em tempo integral com meus filhos, pelo menos até Janeiro.
 E por falar em ano que vem/ final de ano, faltam só 16 dias pra minhas belezuras completarem 1 aninho!! ... E não, não vai ter festa! "AHHHH POR QUE NÃÃÃO?" Porque eu e Lukas não gostamos de comemorar aniversário, porque eles são pequenos demais pra entender um aniversário e porque a grana tá curta! Sim, por mais Lukas ganhe por nós dois juntos, a grana tá curtíssima. Tá pensando que é moleza sustentar uma família de 4 pessoas?  Por esses motivos também, eu tô sem internet e só escrevo quando venho pra casa de mamãe, mas não chorem, porque vou deixar uns posts no time.
 AH, e por falar nisso tudo, adivinha quem aprendeu a andar? Sim, Sofia! Anda de braço pra cima, fazendo "vem" com as mãozinhas. Sapeca que só ela. E eles aprenderam a comer sozinhos, fazem "pinça" e pegam os pedacinhos de comida. Estão duas draguinhas.
 Enfim, meninas, esse é só um post pra atualizar vocês! Vou deixar uns mais detalhados no time.
 Besos!

sábado, 3 de agosto de 2013

Alimentação dos gêmeos desde os 3 meses.

Sofia e Caio estão ouvindo Paul McCartney e me deram um sossego de 15 minutos hahaha
 Então creonças, como já disse antes, quase não amamentei os gêmeos, então dava a fórmula na mamadeira. Numa das consultas rotineiras, quando eles tinham 3 meses, o pediatra perguntou quanto eles mamavam e qual era o intervalo. Eu disse que eles estavam mamando 180/200ml a cada 2h30/3h, e esse foi o dia que eu levei a primeira e única (até agora) bronca do japa. Meus pequenos estavam engordando cerca de 40 gramas por dia (quase 1,5kg por mês), quando o recomendado é 25, ou seja, +/-700 gramas por mês. Pois é, mais uma vez a z da insegurança falou mais alto, e meus nenéns estavam caminhando pra obesidade...Não que eu culpe minha sogra por tudo de ruim que acontece, mas ela era minha "instrutora de mãe", já que minha mãe não estava perto o tempo todo, e muitas vezes me dava conselhos sobre o que ela achava, mas sabia que era errado, visto que meu namorado era obeso na infancia e ela não dava ouvidos aos pediatras que diziam que aquilo fazia mal pra ele.
 A primeira providência tomada pelo pediatra foi trocar o leite, porque o que eles estavam tomando facilitava a dilatação do estômago. Não sou paga pra fazer propaganda (mas quem quiser pode pagar), e digo isso sabendo que cada bebê tem um organismo, e cada organismo um jeito diferente de reagir a fatores externos...Enfim, o médico trocou o NAN A.R pelo Enfamil A.R, e diminuiu drasticamente a quantidade de leite: de 200ml, passaram pra 120ml. Eu achei maravilhoso o resultado, realmente indico muito o Enfamil (que é mais em conta). Ele também liberou chás, sucos,  whisky ou água de coco e papinhas de fruta. A recomendação foi: fruta 2x ao dia, no começo da manhã e no meio da tarde. Suco no meio do dia, água de coco, água e chás à vontade. E adivinha quem não gostou da ideia? VOVÓ! Por ela os bebês seriam regados a leite e água até hoje...Mas whatever.
 A rotina de alimentação deles, até os 5 meses, foi:
- Leite ao acordar.
- 3 horas depois: papinha de frutas
- 2 horas depois: leite .
- 2 horas depois: suco e papinha de frutas.
Resto do dia com leite, e chá antes de dormir.

E assim levamos por 2 meses, até a introdução da sopinha. Eles comeram a primeira sopinha no dia que completaram 5 meses.
 Cozinhei a vapor: batata, cenoura, chuchu e mandioquinha. Esmaguei, passei na peneira e ofereci. Eles não estranharam, comeram numa boa.
 Fiz esse mesmo sabor nos primeiros 3 dias e continuei passando na peneira. Depois mudei o sabor, e comecei a oferecer na forma de purê. Eles também aceitaram. Fui introduzindo sabores novos, mas aos poucos, do mesmo modo que fiz com a fruta. Na primeira semana oferecia só os legumes, depois introduzi vegetais, arroz/macarrão e depois a carne. Após 3 semanas comecei a "temperar" a sopinha. Refogo alho, cebola, hortelã, manjericão...Depois refogo a carne, junto água e depois de uns 5 minutos coloco os legumes e os vegetais.
 Duas vezes por semana, sirvo os alimentos separados, pra ajudar no reconhecimento e pra saber o que eles mais gostam. Nos outros dias amasso tudo (bem mal amassado) e sirvo.
 Não sirvo mais alimentos passados na peneira, e nunca bati no liquidificador. Crianças que comem alimentos batidos por muito tempo, no futuro, têm dificuldade na mastigação.
 Agora, com 7 meses, a rotina de alimentação deles é:
- Leite ao acordar.
- 3h depois: papinha de frutas e suco.
- 3h depois: almoço.
- 3h depois: lanche (fruta, mingau, iogurte desnatado..)
- 3h depois: jantar (praticamente o mesmo cardápio do almoço, mudo apenas o grão e o vegetal)
- 3h depois: leite antes de dormir.
 Tento seguir a rotina de alimentação o máximo possível, mas tem dia que tudo fica uma bagunça. Às vezes eles acordam mais tarde, outras mais cedo...

 Dicas para a alimentação a partir dos 6 meses (fonte: delas.ig/filhos):
"De acordo com a especialista, os alimentos deste período estão divididos em energéticos, reguladores e protéicos. O primeiro grupo são os legumes brancos e vegetais como batata, batata-doce e mandioca. Já no grupo dos alimentos reguladores entram as verduras e outros legumes e vegetais, que dão o colorido da alimentação. No terceiro, estão os alimentos protéicos, que são a carne e o feijão.

Os 7 mandamentos da papinha perfeita 
- Usar ingredientes frescos 
- Cozinhar os alimentos no vapor ou na panela com um pouco de água filtrada 
- No início, oferecer um alimento de casa vez 
- Usar alimentos de diferentes grupos (energéticos, reguladores e protéicos) e temperar levemente com sal, ervas, cebola e alho refogados 
- Variar bem as combinações 
- Amassar a papa com o garfo, não bater no liquidificador 
- Oferecer várias vezes um mesmo alimento à criança, mesmo se a criança recusar."  

 Lembrando que sou EXTREMAMENTE contra engrossar mamadeiras e oferecer produtos industrializados (só em ultimo caso mesmo). 
 Blogs sobre alimentação infantil que eu leio/amo/sigo/recomendo: As Delícias do Dudu e Nutrição Infantil. 

 Enfim, não falei tudo que tinha pra falar, mas dei uma resumida. Agora o dever me chama! Besos. 

sábado, 13 de julho de 2013

Sobre amamentação, vínculo mãe-filho e relactação.

BOA TARRRDE! Enfim, um post daqueles assuntos que dá trabalho pra falar...

Acho que nunca contei aqui, mas eu não tive a sorte de amamentar meus bebês exclusivamente até o 6º mês. Quer dizer, a sorte me sorriu mas eu não sorri de volta.

 O caso é que eu tinha leite suficiente (e até mais) pra suprir as necessidades dos bebês. Mas amamentar, no começo, não é fácil. As mamas doem, os mamilos racham, é cansativo, dá fraqueza....Mas, por outro lado, nos dá uma sensação enorme de "mãe". É maravilhoso produzir o alimento do seu filho e ter seu momento, ali, só com ele.
 Sim, é tudo muito bom, até que o bebê começa a ficar chorão demais, e alguém cheio de boas intenções (realmente, elas são boas) coloca AQUELA dúvida na sua cabeça: "será que ele não chora de fome?" "seu leite não é pouco não?" "nossa, acho que seu leite é fraco" E você, pra se livrar das dúvidas e dos comentários, dá a santa do pau oco fórmula (leite de vaca bombado com vitaminas que não chega aos pés do leite materno). No começo, eu tentei oferecer no copinho, e eles aceitavam, mas depois que a vovó apresentou a mamadeira quando eu estava longe...já era! Só aceitavam leite na mamadeira e no peito. Eu ordenhava leite e dava na mamadeira, mas um bico fez confusão com o outro e eles foram perdendo o interesse nas mamas da mamãe. 
 Eu fiquei mal com isso, porque o LM (leite materno) além de ser o melhor para o bebê em questões nutritivas, fortalece o vínculo da mãe com o filhote. E ta aí uma coisa que todo mundo fala, mas quase ninguém sabe ao certo o que é: Vínculo mãe-filho! O que é? De onde vem? Por que é tão importante?
Pra responder isso, vou roubar informações dos seguintes domínios: bebê.com.brGuia do Bebê e Ninho Materno.
Então, vamos lá: 


 O que é o famoso vínculo mãe-filho?

"É uma relação de afeto que se caracteriza pela reciprocidade. O cuidado da mãe para garantir a sobrevivência da criança representa e simboliza um investimento afetivo. Tais estímulos são recebidos pelo bebê, que gratifica-se com eles, ou não, e responde. Então, por exemplo, o bebê chora porque está com fome, a mãe oferece o alimento o bebê se acalma porque tem sua necessidade atendida, e isso gratifica a mãe. Estabelece-se, então, um ciclo de reciprocidade, permeado pelo afeto entre mãe e bebê. É a partir e através desse processo contínuo de interações entre a mãe e o bebê que o vínculo afetivo entre eles vai se construindo." 

Qual a origem?

"Muito antes de seu nascimento e ainda no ambiente intra-uterino, tem início a formação do vínculo entre a futura mamãe e seu bebê. Trata-se de um processo de comunicação tão complexo quanto sutil e que torna possível esta troca íntima e profunda. O vínculo é de importância vital para o feto, pois precisa se sentir desejado e amado para propiciar a continuação harmoniosa e saudável de seu desenvolvimento.
A formação do vínculo não é automática e imediata, pelo contrário, é gradativa e, portanto, necessita de tempo, compreensão e amor para que possa existir e funcionar adequadamente. É, também, fundamental para que possa compensar os momentos de preocupações e reveses emocionais maternos e que todos nós estamos sujeitos no cotidiano."

E qual a importância?

"É através dessa ligação afetiva, recíproca e ativa, que se constrói a base para outros vínculos afetivos, formados no decorrer da vida. Não seria exagero considerar que essa primeira relação assume, dentro da vida emocional do indivíduo, um papel determinante nos relacionamentos e escolhas de sua vida. É a base da confiança que o ser humano estabelece com o mundo."  

 Sabendo da importância da construção e fortificação desse vínculo, e que a amamentação é um dos principais meios pra isso, a mamãe que vos escreve ficou pesarosa por não ter insistido mais na amamentação. 
 Até que certo dia (há duas semanas), li sobre mamães adotivas que amamentavam seus bebês, e pensei comigo "se uma mulher que não tem aquela 'injeção' de hormônios que a gravidez proporciona, consegue amamentar um bebê, eu que já amamentei também posso". Fui atrás de informações e descobri uma técnica chamada RELACTAÇÃO
 Pra explicar direitinho o que é a relactação, vou usar informações dos sites que me ajudaram: amamentação, alimentação e saúde infantil e leite do peito

"Relactação é uma técnica que, ao mesmo tempo em que supre a alimentação, incentiva a sucção no peito, levando o bebê a reaprender esse mecanismo,.
Por sua vez, a sucção induz a produção do leite, pela estimulação dos hormônios prolactina e ocitocina.

O objetivo principal da Relactação é resgatar a Amamentação e a produção de leite diminuída ou perdida.

Indicada para bebês que:

• Deixaram o peito para usar  a mamadeira, e a mamãe quer voltar a amamentá-lo;
• Com sucção pouco eficiente, ordenhando pouco leite e com baixo peso;
• Que rejeitaram o peito;
• Prematuros que não conseguem ordenhar todo o leite necessário;
• Doentes – cardíacos e outros – que não podem fazer esforço
• Portadores de síndromes, caso haja dificuldades;
• Recém-nascidos cujo colostro da mãe não desceu.
• Mães que tomaram medicamentos para secar o leite e querem retomar a amamentação
• Com hipogalactia" 

 Pra fazer, é tudo muito simples: você precisa de uma mamadeira e uma seringa nasogástrica ou uretral nº 4 ou 5.

Foto1-Sonda

 "Você prepara a mamadeira com o leite artificial normalmente, como se fosse dar a mamadeira ao bebe. Depois da mamadeira pronta voce coloca um caninho bem fininho (sonda nasogástrica ou uretral, nº 4 ou 5, vide foto) dentro do bico da mamadeira. Este caninho é colocado junto ao bico do peito e os dois são colocados na boca do bebê (pode-se também gotejar algumas gotas de leite artificial em cima do peito para que a crianca queira sugar)." 

 Euzinha, mera mortal e poser de boa mãe, comecei a fazer a relactação. Sem sucção alguma eu já tinha leite (pequenas gotas), então comecei a ordenhar a cada 2 horas, beber muuuito liquido, e comer alimentos que estimulam o leite: 

"- Arroz Integral
- Aveia
- Canjica
- Castanhas
- Milho e Derivados
- Nozes
- Trigo Integral.
Beterraba
- Cenoura
- Espinafre.

 Orientações retiradas do livro: Medicina de A a Z. Páginas 85 a 86. Carlos Nascimento Spethmann. Editora Natureza. Setembro de 2004. 7ª Edição.

FRUTAS úteis que estimulam a Lactação:
- Amoras
- Morangos
- Laranja-lima
- Lima-da-pérsia
- Graviola
- Pinha
- Fruta-do-conde
- Mamão
- Uva
- Jaca
- Melão
Obs: Se for o tempo (época da fruta), utilize amoras e morangos na primeira e na última refeição. 

 Orientações retiradas do livro: Saúde pelas Plantas. Páginas 119 a 123. Eliza S. Biazzi. Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, São Paulo. 1994.

São recomendados também:
- Amendoim
- Banana
- Côco
- Figo
- Maçã
- Mamão
- Jaca
- Pêra
- Uva.

 Orientações retiradas do livro: Medicina de A a Z. Páginas 85 a 86. Carlos Nascimento Spethmann. Editora Natureza. Setembro de 2004. 7ª Edição.

 CHÁS e PLANTAS que estimulam a Lactação:
- Anis verde
- Melissa
- Urtiga
- Angélica
- Erva-doce
- Cidreira
- Hortelã"

Preparei as mamas durante essas semanas e hoje vou colocar os bebês pra mamar com a sonda! Enfim, espero mesmo que dê certo porque meu desejo sempre foi amamentar! OREM POR MIM risos. 

beijinho, beijinho, tchau, tchau! <3

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Planejar a gravidez na adolescência.

Oulá! Sofia e Caio deram um tempinho, e cá estou.
Então, eu participo da comunidade do BabyCenter, não ativamente, mas participo. No grupo "Mãe antes dos 20" existem infinitos tópicos sobre garotas de 14 a 19 anos que tentam ter bebês. Eu, antes de ficar grávida, não sabia que em algum lugar do planeta, em pleno século 21, existiam adolescentes que PLANEJAVAM a maternidade. 
 É sempre assim: uma garota diz que tentou por 1 ano (e eu por acidente engravidei de primeira, WHY????) e ficou grávida. Daí você vai olhar a "história" da mesma: "Comecei a ficar, depois de 1 semana sabia que ele era pra sempre, que a gente era feito um pro outro e decidimos ter um babyy' rsrs Juleison trabalha, minha familia apoia, temos condições de criar esse bebê e ele terá amor que é o que importa " Tá certo. A garota quer ter o babyy' rsrs, é um direito dela. Não é contra a lei engravidar antes dos 21 anos. Aí vêm a gestação. Longos 9 meses, que parecem o paraíso e o inferno misturados. A menina engorda, sente dores enquanto o corpo vai "alargando" (visto que uma menina antes dos +/- 20, não é preparada fisiologicamente pra ter um babyy' rsrs), a pele, muito nova que não possui tanta elasticidade, estica e as menos sortudas podem fazer até promessa, mas as estrias vêm. Os seios ficam grandes, você sente um calor de 40º quando na sua cidade tá fazendo 20º. Tem enjoos, tontura, sono, cansaço. Não dá pra dormir a partir das 26 semanas, porque você não acha posição confortável. Tudo que você quer é que o babyy' rsrs nasça logo, pra conhecê-lo e pra poder tirar pelo menos um cochilo às vezes. 
 Aí o babyy' rsrs nasce. Parece um conto de fadas, você não tá mais grávida e tem o amor da sua vida ali, nos seus braços. 
 Agora vamos por partes (falando a verdade nua e crua do que a garota de 15 anos vai sentir e pensar ao ter o bebê): 


  • Maternidade: ainda no hospital, é "aquela água". Gente te visitando, falando que o babyy' rsrs não é boneca. Sua mãe, ou a mãe de Juleison ficam te enchendo os pacová, falando que o babyy' rsrs tá com fome (SIM, a cada 20 minutos, ou menos). O babyy' rsrs, se nasceu antes das 36 semanas, ou depois das 40, é molão, não mama direito, e aquelas moças do aleitamento ficam te forçando a dar de mamar (o que é doloroso, exaustivo, chato.) Você tá cansada demais pra cuidar de um bebê, mas ele tá lá, é sua responsabilidade. Sabe aquele cochilo tão sonhado? Esquece. Pelo menos nos primeiros dias. Por mais que você consiga dormir, NUNCA mais vai ter sossego. Sua cabeça tá junto do babyy' rsrs, você só pensa nele. 

  •  Blues-puerperal: uma vontade louca de chorar, por qualquer motivo, que atinge 80% das mulheres que acabaram de dar a luz. É primo da depressão pós-parto (já já chegamos nela). Você se preocupa loucamente com o babyy' rsrs, imagina cenas do tipo: ele caindo, se sufocando, morrendo de fome. Você se sente mal com o seu corpo, que costuma ficar mais inchado após o nascimento do bebê. Você sente raiva do Juleison, da mãe dele, do cachorro dele. Você tem vontade de fugir quando o babyy' rsrs chora, ou quando tem que amamentar DE NOVO. Mas isso passa em, mais ou menos, 15 dias.

  • Depressão pós-parto: "Os especialistas ainda não sabem exatamente por que certas mulheres ficam deprimidas e outras não. Porém há certas situações que parecem aumentar o risco de uma depressão pós-parto. São elas: 

    • Já ter passado por uma depressão antes 

    • Depressão durante a gravidez 

    • Parto difícil 

    • Perda da própria mãe na infância 

    • Parceiro ou família ausentes 

    • Nascimento de um bebê prematuro ou com problemas de saúde 

    • Problemas financeiros, de moradia, desemprego ou perda de um ente querido " 

 babycenter

 - Muitas das meninas tentates, alegam ter sofrido depressão. Ta aí um fator de risco. 
 - Parceiros ou família ausentes. Já pensou se Juleison tem outra, ou simplesmente fica assustado com tudo que tá acontecendo e pica a mula?  Ou se seu pai/mãe para de falar com você? Já pensou se Juleison fica desempregado e a familia dele vira as costas? 
- Nascimento de um bebê prematuro ou com problemas de saúde. O que não é raro, já que você não tava fisiologicamente preparada pra ter um babyy' rsrs. Aliás, um dos fatores de risco pra ter bebê prematuro é ser menor de 18. 
Problemas financeiros, de moradia, desemprego ou perda de um ente querido. Vamos focar nos dois primeiros: Juleison fica desempregado, você vai morar com a sogra que mete o pitaco na criação do babyy' rsrs e você não pode falar nada, afinal, ela te sustenta. 
  
  Tudo descrito aí em cima, é matematicamente possível e provável que vá acontecer com garotas que planejam a gravidez achando que tudo é um mar de rosas. 

sábado, 29 de junho de 2013

Os bastidores da maternidade (bebe.com.br)

 Pois é, pessoal, mais uma matéria "roubada", mas que gostei muito, é muito real, e vale a pena conferir. Aliás, vale a pena conferir o site todo (link no fim do post). Muito bom!

"No corpo, na casa, no humor e até na família: como lidar com as mudanças que abalam qualquer mulher

Mãe e bebê em cena 

A cena que imaginamos quando estamos grávidas é quase uma pintura: uma mulher serena, sorrindo, que embala seu filho recém-nascido com calma, enquanto anda por sua casa organizada e perfumada com aquele delicioso cheirinho de bebê. O bebê logo dorme e ela, então, se arruma e senta-se para ler ou ver televisão enquanto espera a companhia do marido para, juntos, comerem e conversarem. Corta. 

Entra a cena real. Uma mulher cansada, descabelada, ainda de pijamas, tenta desesperadamente fazer o bebê dormir, caminhando a passos agitados enquanto desvia dos objetos que estão espalhados pelo chão. A casa cheira a cocô de bebê, a pia está cheia de louça e o lixo transborda de fraldas sujas. O bebê finalmente dorme, ela está prestes a entrar no banho para se livrar do cheiro de leite misturado com vômito que está impregnado em sua camisola, quando é interrompida por um choro. O marido chega e a encontra completamente perdida e com vontade de chorar. Quando finalmente resolve jantar, o marido já dormiu e a comida esfriou. Ela não se lembra quando foi a última vez que leu um livro ou assistiu TV. 

Quem é mãe se reconhece em algum momento como a personagem da cena real. A rotina com bebês pode até fluir com tranquilidade em alguns dias, mas a verdade é que, na grande maioria, qualquer pequena alteração muda todo o planejado, tornando a sequência dos fatos a mais improvável possível. Por isso mesmo, a dinâmica das tarefas pode se tornar estressante. Os bebês não querem saber se é uma boa hora para acordar, chorar ou fazer cocô. Eles simplesmente fazem, porque não são regidos por vontades externas. Eles seguem apenas suas necessidades e demoram a estabelecer padrões de comportamento. Por isso, o descanso que em uma determinada tarde dura quatro horas, na seguinte dura apenas duas. Esta inconstância pode ser frustrante para as mães, que esperavam uma vida mais programada e tranquila. 

Flavia Penido, psicóloga que trabalha com mães e bebês em São José dos Campos, explica: "os bebês precisam de atenção integral. Até que a família entenda seus hábitos de sono e alimentação, todos ficam muito cansados e se forma um pequeno caos até que, com muita dedicação, a harmonia volta a reinar, aos poucos". Quer dizer que tudo volta a ser como antes? "Jamais, todos mudam no processo e é uma nova organização que se estabelece", esclarece Flávia. 


A protagonista: quem é essa mulher? 

Além da dificuldade em entender os mecanismos do bebê, a nova mãe também não se reconhece em seu novo papel. Se antes era uma mulher segura, agora se sente em dúvida e com medo de estar fazendo algo errado. Sua vaidade deu lugar à uma pessoa cansada, com um corpo totalmente diferente. Seu visual agora contempla cabelos caindo (sim, eles vão cair, mas voltam a crescer), unhas fracas e leite vazando e, o pior, ela parece não se importar muito. Até mesmo sua paciência anda sumida: não tem mais tempo para telefonemas longos, dar atenção à uma amiga mais exigente torna-se quase impossível e o bom-humor para encarar eventos familiares e vida social parece ter desaparecido. Os palpites a irritam, especialmente quando todos querem saber mais de bebês do que ela. Tudo que quer é dormir. Não tem ânimo para o romance e, não raro, cochila nos primeiros minutos da leitura ou do filme que decide assistir. A impressão que tem é que jamais voltará a ser a mulher de antes e que mal consegue dar conta da maternidade. 

No entanto, apesar de desconfortáveis, essas sensações são normais e fazem parte do processo de tornar-se mãe. Flávia explica: "geralmente a mãe sente tanto o impacto das mudanças que às vezes duvida da sua capacidade. Ela não é mais aquela mulher que o parceiro conhecia, esquece das coisas, deixa de fazer o que costumava, e não tem mais a mesma atenção para o parceiro e para os outros. Quando o bebê chega, ela fica muito conectada às necessidades dele, entra em um estado emocional diferenciado e é preciso que se permita ser assim, é fisiológico que seja assim por um tempo. A mulher precisa largar mão, deixar que as coisas do mundo sigam sem seus cuidados, para que possa assumir a forte ligação que agora começa com seu bebê". 

Felizmente, é apenas um período de adaptação ( que a bem da verdade, pode durar meses), e que passa conforme mãe e bebê vão se conhecendo melhor, ajustando ritmos, demandas e expectativas. 


O ensaio 

A psicóloga explica como é importante que a mulher se prepare para este processo, sabendo que, talvez, demore um pouco até que se encontre como mãe. Flávia aconselha também a planejar o lado prático: "É importante desde a gestação a mulher conversar com seu parceiro e com familiares sobre o apoio que vai precisar. Esse apoio é importante não para os cuidados do bebê, mas para as outras coisas da sua vida, como a casa, a cozinha e a atenção ao marido". 

Antes do que imagina, a nova mãe encontra tempo para um novo corte de cabelo ou para cuidar um pouco mais de si. Para a vida romântica do casal, também é preciso paciência até que os hormônios se estabilizem, a libido finalmente volte a dar o ar da graça e a mulher descubra um jeitinho de fazer o bebê dormir para, com disposição, retomar sua vida sexual. As pessoas próximas podem ajudar, colaborando com o lado prático (que tal levar um prato pronto quando for visitar?) e, principalmente, exigindo menos desta mulher e ajudando-a encarar tudo com mais leveza. "


 Matéria no bebe.com.br

10 truques anti-choro pro papai (babycenter)

 Achei essa matéria no Baby Center hoje, achei bem útil. O papai daqui costuma usar o último, hahaha

“É fato que, em geral, os pais não são lá muito conhecidos pelo jeitinho delicado com os filhos, mas se você perguntar a um deles o que faz para acalmar o choro do seu bebê vai descobrir que, por amor e necessidade, ele provavelmente desenvolveu técnicas especiais para tranquilizar a criança. Confira algumas a seguir: 
Ponha-se no lugar do bebê
Colocar uma música de ninar não vai matar a fome de um bebê faminto, e trocar a fralda não acabará com a dor na gengiva quando os dentes estão para nascer. Isso quer dizer que a primeira providência é descobrir por que o bebê está chorando. Parece óbvio, mas, quando o choro começa e não pára, muitas vezes os nervos da família falam ainda mais alto. 
Tente o dedinho
Se não tem certeza do que está causando o choro, lave bem suas mãos e depois ofereça o dedinho para o bebê chupar. Essa é uma técnica bem melhor do que a famosa “toma que o filho é seu" direto para o colo da mãe. Lembre-se só de dobrar o dedinho, para que sua unha não machuque a boca da criança. Se o bebê começar a chupar seu dedo desesperadamente, é sinal de que é fome. Se começar a morder seu dedo, podem ser as gengivas incomodando. 
Pegue uma bebida
Para o bebê, claro! Tente oferecer uma mamadeira morna de leite materno ordenhado ou de fórmula infantil
Balance
Os bebês adoram movimento, e um passeio para cá e para lá nos braços fortes do papai não poderia ser mais gostoso. Outra sugestão é o que faz um leitor do BabyCenter. Ele usa a cadeirinha do carro (do tipo bebê-conforto, que põe e tira facilmente) como uma espécie de cadeira de balanço para o bebê, bem apoiada em uma cadeira ou no chão mesmo (o jeito mais seguro). O benefício é que isso funciona também como exercício para os braços paternos. 
Dance
Não tenha medo do ridículo, segure o bebê no colo de um jeito que for confortável e mande ver nos passos que souber. Dance devagar, movimentando-se para frente e para trás, com direito a umas voltinhas de vez em quando. Experimente cantar também. Sério. Qualquer coisa que vier à cabeça, desde que seja repetitivo e acompanhe o ritmo dos seus pés. Vá aos poucos diminuindo o volume de sua voz à medida que o bebê começar a se aquietar. 
Seja um palhaço
Finalmente vai haver platéia para todas as suas bobagens. Vale careta, barulhos engraçados, se jogar no chão. Um leitor conta que coloca um objeto na cabeça e deixa cair no chão, falando bem alto “De novo não!". Repita até que a criança pareça ter cansado da brincadeira. Isso pode levar um tempinho… 
Cante
Rock, MPB, axé, sertanejo, rap. Tente música por música do seu repertório e veja o que mais agrada ao bebê. Não faça imposições, respeite o gosto do seu filho — não fique decepcionado se a sua música preferida não for a dele também e continue cantando outras. 
Coloque o bebê junto a seu corpo
Ponha o bebê em um daqueles acessórios de vestir tipo “canguru" ou simplesmente o carregue bem pertinho do seu corpo. O calor, ritmo do coração e o sobe e desce do seu peito ao respirar podem ser bastante reconfortantes para a criança. 
Sente e espere
As mães muitas vezes acham que este método é duro demais e definitivamente masculino, mas, em certas ocasiões, bebês choram porque choram e só querem que os pais os ouçam. Se o bebê não parecer com fome, dor, cansado ou molhado e não quiser um colo ou um carinho, então deixe-o chorar pelo tempo que você aguentar. 
Passe o bebê para a mãe
Pode ser que às vezes você tenha que contar com a mais antiga das técnicas paternas: entregar para a mãe e dizer que pelo menos tentou… "

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Saudade pra quê?

 Em um dos meus postos mais recentes, disse que tive uma discussão com minha cunhada, ou melhor, minha cunhada jogou bichos em cima de mim, então vim morar com mamãe.
 O único problema nisso tudo (além de cuidar deles sozinha e me cansar muuito) é ficar longe do Lukas. Eu tô demorando horas pra dormir, porque não sei mais dormir sozinha. Quando os bebês acordam, falo pra ele ir ver o que ta havendo...Não tá fácil, mesmo. Nos falamos todos os dias, mas não é a mesma coisa. Sinto fala dele, do cheiro dele, do abraço, da comida (sim, meu namorado é O cozinheiro).
 Conversei com a minha mãe e acho que vou chamar ele pra morar conosco de vez. O apartamento não é dos maiores, mas cabe mais um. O que não dá é pra ficar longe dele assim, e pra casa da minha sogra não volto mesmo.

   

Like a drum, baby, don't stop beating.

 Ser é mãe difícil, né? A gente sente tanto amor que não cabe na gente, sei lá. Dá vontade de chorar, de rir. A gente pira só de pensar em morrer, ou em perder os filhos. Não existimos sem eles.
 Já comentei aqui que tive uma época suicida, pois é, até tentar me enforcar já tentei. Sorte (que pra mim, na época, foi azar) que chegaram a tempo...Agora quando eu paro pra pensar nisso, acho bobagem, sabe? Eu não me imagino numa situação dessas outra vez, eu não tenho mais porquê. Ou melhor, agora eu tenho o porquê, o porquê de continuar, de viver, de ser melhor. Eu tenho pra quem.
 Cara, imagino que muitas de vocês sabem como é tentar ser forte todo dia, tentar lutar contra você mesma. Contra coisas que você pensa, que você sente. Eu passei por uma fase feia, de me cortar, de usar alucinógenos, de ficar uma semana inteira sem banho, sem comer. Só na cama, lendo. Eu realmente não tinha forças pra melhorar, pra mudar, pra levantar e sacudir a poeira. Sabe, quando você ta num ponto que realmente fica louca, que não aguenta mais sentir o que você sente, pensar o que você pensa, ser quem você é. E você não tem força pra lutar contra isso, simplesmente não tem, não dá. Você tem que ficar dando satisfação até quando vai no banheiro (isso se não tivesse que ir de porta aberta) porque as pessoas acham que você vai fazer alguma coisa contra si mesma. Mas tem hora que nem isso da vontade de fazer, você só fica lá, existindo, esperando tudo acabar de algum jeito. Esperando sofrer algum acidente quando ia ou voltava do psiquiatra, toda semana.
 Gente, isso não vale a pena. Realmente parece o fim do mundo pra quem está dentro, mas TUDO tem solução. Menos a morte. Eu aprendi isso, a morte não é solução pra nada.
 Tudo que a gente precisa é encontrar motivação. No meu caso, o pulo inicial foi meu namorado. Que se interessou por mim, e me deu força pra levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Me ensinou a gostar de mim mesma, a me valorizar, a perceber que sou importante. E depois, bem, depois vieram os gêmeos e, agora sim, eu posso dizer que por causa deles eu sou o que sou. Eu sou completa.
 E minha maior lição nisso tudo foi que todos nós importamos. Nada vale uma vida. Suicídio não é o caminho, aborto não é o caminho. Todo mundo tem uma história, nada foi feito pra acabar de repente. Tudo é muito mais complexo do que a gente vê. Tudo passa, por pior que seja.
 A vida é curta, cara, a gente não tem tempo pra intriguinha e briguinha. Seja feliz, faça alguém feliz. Isso sim vale a pena.

 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Bate papo.

Meu lindo conversando com o morderdor, e eu super gripada. 


"Pode ser que a maré não vire, pode ser do vento vir contra o cais..."

Pois é. As coisas mudam, gente que você acha que nunca vai te fazer mal, te faz mal. Tudo que você planejou um dia, pode não acontecer, por isso a gente precisa do plano B.
 Desde que juntei meus trapinhos com o Lukas, na casa de sogrinha, planejava ficar com ele um bom tempo. Começar e terminar uma faculdade, esperar ele se estabilizar na aeronáutica e aí sim nos mudarmos pro nosso canto, com nossos nenéns e dar continuidade na nossa família, nossa história. Mas tem gente que não pode ver pontinho de felicidade nos outros, que estraga. Daí quando a gente percebe essas intensões, essas mesmas pessoas se descabelam né? Fazendo com que a gente passe por errado. 
 Vou explicar melhor usando um texabafo (texto-desabafo) que postei no grupo Mamães de Dezembro 2012, do facebook. Aliás, as meninas foram muito compreensivas comigo e me aconselharam muito bem! Umas fofas. 
 "Esses dias eu estava muito gripada, com febre, vomitando...e, na quarta-feira, meu namorado ficou cuidando deles praticamente sozinho o dia todo. Quando a minha sogra chegou, os bebês estavam dormindo, ela foi pegar a Sofia e a fralda dela tinha vazado, o que nós sabemos que pode acontecer. Ela começou a me falar que isso era pecado, que era judiação, que ela queria que a gente cuidasse direito deles. E eu juro pra vocês que essa é a segunda vez que a fralda dela vaza, em quase 6 meses. 
No dia seguinte, quinta-feira, minha cunhada me ligou e me disse pra "tentar cuidar deles direito, se é que eu era capaz de fazer isso." Eu me senti muito ofendida, liguei pra minha mãe na hora, e ela foi buscar a gente (eu, os bebes e meu namorado) pra passar o fim de semana com ela. Como eu não pretendia voltar, levei as notinhas da minha sogra junto comigo.
Minha mãe foi até a casa da minha sogra, no domingo e conversou com ela. Ela disse que nada disso ia acontecer, ela não pretendia tirar os bebês de mim, que essa nunca foi a intensão dela e que ela guardava as notas por pura precaução. No domingo a noite nós voltamos pra casa, conversei com a minha sogra, pedi desculpas por ter pego as notinhas e ela me entendeu falando que teria feito o mesmo. 
Ontem, segunda-feira, minha cunhada foi lá. Entrou no quarto gritando, falando pro meu namorado que era bom que todas as notas estivessem lá, que ela queria reembolso pelo que ela gastou com eles, enfim, ela deu O chilique. Daí, do nada, ela virou pra mim e disse que não queria vagabunda nenhuma fuçando em nada lá, que eu era uma filha-de-vocês-sabem-o-que, que a mãe dela não devia ter me colocado pra dentro (como se eu tivesse mendigando casa pra alguém). Que o santo dela não batia com o meu, enfim, me xingou de tudo e mais um pouco. Eu tive até que acalmar meu namorado pra ele não ir pra cima dela. 
Minha sogra arrastou ela pra ir embora, e foi me pedir desculpas. Eu conversei numa boa, mas liguei pros meus pais irem me buscar, porque eu não era obrigada a aceitar tudo que eu escutei. Meu namorado aceitou eu ter vindo embora, apesar de nao ter gostado muito.
Agora eu to aqui na minha casa, vou ter que cuidar deles sozinha, porque meu namorado só vem de fim de semana. O apto é apertado, mas pelo menos não to tomando espaço de ninguém." 
  

Até a próxima!

Uma imagem vale mais que mil palavras.


"Linha do tempo". Quase 6 meses em algumas imagens.






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