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sábado, 29 de junho de 2013

Os bastidores da maternidade (bebe.com.br)

 Pois é, pessoal, mais uma matéria "roubada", mas que gostei muito, é muito real, e vale a pena conferir. Aliás, vale a pena conferir o site todo (link no fim do post). Muito bom!

"No corpo, na casa, no humor e até na família: como lidar com as mudanças que abalam qualquer mulher

Mãe e bebê em cena 

A cena que imaginamos quando estamos grávidas é quase uma pintura: uma mulher serena, sorrindo, que embala seu filho recém-nascido com calma, enquanto anda por sua casa organizada e perfumada com aquele delicioso cheirinho de bebê. O bebê logo dorme e ela, então, se arruma e senta-se para ler ou ver televisão enquanto espera a companhia do marido para, juntos, comerem e conversarem. Corta. 

Entra a cena real. Uma mulher cansada, descabelada, ainda de pijamas, tenta desesperadamente fazer o bebê dormir, caminhando a passos agitados enquanto desvia dos objetos que estão espalhados pelo chão. A casa cheira a cocô de bebê, a pia está cheia de louça e o lixo transborda de fraldas sujas. O bebê finalmente dorme, ela está prestes a entrar no banho para se livrar do cheiro de leite misturado com vômito que está impregnado em sua camisola, quando é interrompida por um choro. O marido chega e a encontra completamente perdida e com vontade de chorar. Quando finalmente resolve jantar, o marido já dormiu e a comida esfriou. Ela não se lembra quando foi a última vez que leu um livro ou assistiu TV. 

Quem é mãe se reconhece em algum momento como a personagem da cena real. A rotina com bebês pode até fluir com tranquilidade em alguns dias, mas a verdade é que, na grande maioria, qualquer pequena alteração muda todo o planejado, tornando a sequência dos fatos a mais improvável possível. Por isso mesmo, a dinâmica das tarefas pode se tornar estressante. Os bebês não querem saber se é uma boa hora para acordar, chorar ou fazer cocô. Eles simplesmente fazem, porque não são regidos por vontades externas. Eles seguem apenas suas necessidades e demoram a estabelecer padrões de comportamento. Por isso, o descanso que em uma determinada tarde dura quatro horas, na seguinte dura apenas duas. Esta inconstância pode ser frustrante para as mães, que esperavam uma vida mais programada e tranquila. 

Flavia Penido, psicóloga que trabalha com mães e bebês em São José dos Campos, explica: "os bebês precisam de atenção integral. Até que a família entenda seus hábitos de sono e alimentação, todos ficam muito cansados e se forma um pequeno caos até que, com muita dedicação, a harmonia volta a reinar, aos poucos". Quer dizer que tudo volta a ser como antes? "Jamais, todos mudam no processo e é uma nova organização que se estabelece", esclarece Flávia. 


A protagonista: quem é essa mulher? 

Além da dificuldade em entender os mecanismos do bebê, a nova mãe também não se reconhece em seu novo papel. Se antes era uma mulher segura, agora se sente em dúvida e com medo de estar fazendo algo errado. Sua vaidade deu lugar à uma pessoa cansada, com um corpo totalmente diferente. Seu visual agora contempla cabelos caindo (sim, eles vão cair, mas voltam a crescer), unhas fracas e leite vazando e, o pior, ela parece não se importar muito. Até mesmo sua paciência anda sumida: não tem mais tempo para telefonemas longos, dar atenção à uma amiga mais exigente torna-se quase impossível e o bom-humor para encarar eventos familiares e vida social parece ter desaparecido. Os palpites a irritam, especialmente quando todos querem saber mais de bebês do que ela. Tudo que quer é dormir. Não tem ânimo para o romance e, não raro, cochila nos primeiros minutos da leitura ou do filme que decide assistir. A impressão que tem é que jamais voltará a ser a mulher de antes e que mal consegue dar conta da maternidade. 

No entanto, apesar de desconfortáveis, essas sensações são normais e fazem parte do processo de tornar-se mãe. Flávia explica: "geralmente a mãe sente tanto o impacto das mudanças que às vezes duvida da sua capacidade. Ela não é mais aquela mulher que o parceiro conhecia, esquece das coisas, deixa de fazer o que costumava, e não tem mais a mesma atenção para o parceiro e para os outros. Quando o bebê chega, ela fica muito conectada às necessidades dele, entra em um estado emocional diferenciado e é preciso que se permita ser assim, é fisiológico que seja assim por um tempo. A mulher precisa largar mão, deixar que as coisas do mundo sigam sem seus cuidados, para que possa assumir a forte ligação que agora começa com seu bebê". 

Felizmente, é apenas um período de adaptação ( que a bem da verdade, pode durar meses), e que passa conforme mãe e bebê vão se conhecendo melhor, ajustando ritmos, demandas e expectativas. 


O ensaio 

A psicóloga explica como é importante que a mulher se prepare para este processo, sabendo que, talvez, demore um pouco até que se encontre como mãe. Flávia aconselha também a planejar o lado prático: "É importante desde a gestação a mulher conversar com seu parceiro e com familiares sobre o apoio que vai precisar. Esse apoio é importante não para os cuidados do bebê, mas para as outras coisas da sua vida, como a casa, a cozinha e a atenção ao marido". 

Antes do que imagina, a nova mãe encontra tempo para um novo corte de cabelo ou para cuidar um pouco mais de si. Para a vida romântica do casal, também é preciso paciência até que os hormônios se estabilizem, a libido finalmente volte a dar o ar da graça e a mulher descubra um jeitinho de fazer o bebê dormir para, com disposição, retomar sua vida sexual. As pessoas próximas podem ajudar, colaborando com o lado prático (que tal levar um prato pronto quando for visitar?) e, principalmente, exigindo menos desta mulher e ajudando-a encarar tudo com mais leveza. "


 Matéria no bebe.com.br

10 truques anti-choro pro papai (babycenter)

 Achei essa matéria no Baby Center hoje, achei bem útil. O papai daqui costuma usar o último, hahaha

“É fato que, em geral, os pais não são lá muito conhecidos pelo jeitinho delicado com os filhos, mas se você perguntar a um deles o que faz para acalmar o choro do seu bebê vai descobrir que, por amor e necessidade, ele provavelmente desenvolveu técnicas especiais para tranquilizar a criança. Confira algumas a seguir: 
Ponha-se no lugar do bebê
Colocar uma música de ninar não vai matar a fome de um bebê faminto, e trocar a fralda não acabará com a dor na gengiva quando os dentes estão para nascer. Isso quer dizer que a primeira providência é descobrir por que o bebê está chorando. Parece óbvio, mas, quando o choro começa e não pára, muitas vezes os nervos da família falam ainda mais alto. 
Tente o dedinho
Se não tem certeza do que está causando o choro, lave bem suas mãos e depois ofereça o dedinho para o bebê chupar. Essa é uma técnica bem melhor do que a famosa “toma que o filho é seu" direto para o colo da mãe. Lembre-se só de dobrar o dedinho, para que sua unha não machuque a boca da criança. Se o bebê começar a chupar seu dedo desesperadamente, é sinal de que é fome. Se começar a morder seu dedo, podem ser as gengivas incomodando. 
Pegue uma bebida
Para o bebê, claro! Tente oferecer uma mamadeira morna de leite materno ordenhado ou de fórmula infantil
Balance
Os bebês adoram movimento, e um passeio para cá e para lá nos braços fortes do papai não poderia ser mais gostoso. Outra sugestão é o que faz um leitor do BabyCenter. Ele usa a cadeirinha do carro (do tipo bebê-conforto, que põe e tira facilmente) como uma espécie de cadeira de balanço para o bebê, bem apoiada em uma cadeira ou no chão mesmo (o jeito mais seguro). O benefício é que isso funciona também como exercício para os braços paternos. 
Dance
Não tenha medo do ridículo, segure o bebê no colo de um jeito que for confortável e mande ver nos passos que souber. Dance devagar, movimentando-se para frente e para trás, com direito a umas voltinhas de vez em quando. Experimente cantar também. Sério. Qualquer coisa que vier à cabeça, desde que seja repetitivo e acompanhe o ritmo dos seus pés. Vá aos poucos diminuindo o volume de sua voz à medida que o bebê começar a se aquietar. 
Seja um palhaço
Finalmente vai haver platéia para todas as suas bobagens. Vale careta, barulhos engraçados, se jogar no chão. Um leitor conta que coloca um objeto na cabeça e deixa cair no chão, falando bem alto “De novo não!". Repita até que a criança pareça ter cansado da brincadeira. Isso pode levar um tempinho… 
Cante
Rock, MPB, axé, sertanejo, rap. Tente música por música do seu repertório e veja o que mais agrada ao bebê. Não faça imposições, respeite o gosto do seu filho — não fique decepcionado se a sua música preferida não for a dele também e continue cantando outras. 
Coloque o bebê junto a seu corpo
Ponha o bebê em um daqueles acessórios de vestir tipo “canguru" ou simplesmente o carregue bem pertinho do seu corpo. O calor, ritmo do coração e o sobe e desce do seu peito ao respirar podem ser bastante reconfortantes para a criança. 
Sente e espere
As mães muitas vezes acham que este método é duro demais e definitivamente masculino, mas, em certas ocasiões, bebês choram porque choram e só querem que os pais os ouçam. Se o bebê não parecer com fome, dor, cansado ou molhado e não quiser um colo ou um carinho, então deixe-o chorar pelo tempo que você aguentar. 
Passe o bebê para a mãe
Pode ser que às vezes você tenha que contar com a mais antiga das técnicas paternas: entregar para a mãe e dizer que pelo menos tentou… "

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Saudade pra quê?

 Em um dos meus postos mais recentes, disse que tive uma discussão com minha cunhada, ou melhor, minha cunhada jogou bichos em cima de mim, então vim morar com mamãe.
 O único problema nisso tudo (além de cuidar deles sozinha e me cansar muuito) é ficar longe do Lukas. Eu tô demorando horas pra dormir, porque não sei mais dormir sozinha. Quando os bebês acordam, falo pra ele ir ver o que ta havendo...Não tá fácil, mesmo. Nos falamos todos os dias, mas não é a mesma coisa. Sinto fala dele, do cheiro dele, do abraço, da comida (sim, meu namorado é O cozinheiro).
 Conversei com a minha mãe e acho que vou chamar ele pra morar conosco de vez. O apartamento não é dos maiores, mas cabe mais um. O que não dá é pra ficar longe dele assim, e pra casa da minha sogra não volto mesmo.

   

Like a drum, baby, don't stop beating.

 Ser é mãe difícil, né? A gente sente tanto amor que não cabe na gente, sei lá. Dá vontade de chorar, de rir. A gente pira só de pensar em morrer, ou em perder os filhos. Não existimos sem eles.
 Já comentei aqui que tive uma época suicida, pois é, até tentar me enforcar já tentei. Sorte (que pra mim, na época, foi azar) que chegaram a tempo...Agora quando eu paro pra pensar nisso, acho bobagem, sabe? Eu não me imagino numa situação dessas outra vez, eu não tenho mais porquê. Ou melhor, agora eu tenho o porquê, o porquê de continuar, de viver, de ser melhor. Eu tenho pra quem.
 Cara, imagino que muitas de vocês sabem como é tentar ser forte todo dia, tentar lutar contra você mesma. Contra coisas que você pensa, que você sente. Eu passei por uma fase feia, de me cortar, de usar alucinógenos, de ficar uma semana inteira sem banho, sem comer. Só na cama, lendo. Eu realmente não tinha forças pra melhorar, pra mudar, pra levantar e sacudir a poeira. Sabe, quando você ta num ponto que realmente fica louca, que não aguenta mais sentir o que você sente, pensar o que você pensa, ser quem você é. E você não tem força pra lutar contra isso, simplesmente não tem, não dá. Você tem que ficar dando satisfação até quando vai no banheiro (isso se não tivesse que ir de porta aberta) porque as pessoas acham que você vai fazer alguma coisa contra si mesma. Mas tem hora que nem isso da vontade de fazer, você só fica lá, existindo, esperando tudo acabar de algum jeito. Esperando sofrer algum acidente quando ia ou voltava do psiquiatra, toda semana.
 Gente, isso não vale a pena. Realmente parece o fim do mundo pra quem está dentro, mas TUDO tem solução. Menos a morte. Eu aprendi isso, a morte não é solução pra nada.
 Tudo que a gente precisa é encontrar motivação. No meu caso, o pulo inicial foi meu namorado. Que se interessou por mim, e me deu força pra levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Me ensinou a gostar de mim mesma, a me valorizar, a perceber que sou importante. E depois, bem, depois vieram os gêmeos e, agora sim, eu posso dizer que por causa deles eu sou o que sou. Eu sou completa.
 E minha maior lição nisso tudo foi que todos nós importamos. Nada vale uma vida. Suicídio não é o caminho, aborto não é o caminho. Todo mundo tem uma história, nada foi feito pra acabar de repente. Tudo é muito mais complexo do que a gente vê. Tudo passa, por pior que seja.
 A vida é curta, cara, a gente não tem tempo pra intriguinha e briguinha. Seja feliz, faça alguém feliz. Isso sim vale a pena.

 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Bate papo.

Meu lindo conversando com o morderdor, e eu super gripada. 


"Pode ser que a maré não vire, pode ser do vento vir contra o cais..."

Pois é. As coisas mudam, gente que você acha que nunca vai te fazer mal, te faz mal. Tudo que você planejou um dia, pode não acontecer, por isso a gente precisa do plano B.
 Desde que juntei meus trapinhos com o Lukas, na casa de sogrinha, planejava ficar com ele um bom tempo. Começar e terminar uma faculdade, esperar ele se estabilizar na aeronáutica e aí sim nos mudarmos pro nosso canto, com nossos nenéns e dar continuidade na nossa família, nossa história. Mas tem gente que não pode ver pontinho de felicidade nos outros, que estraga. Daí quando a gente percebe essas intensões, essas mesmas pessoas se descabelam né? Fazendo com que a gente passe por errado. 
 Vou explicar melhor usando um texabafo (texto-desabafo) que postei no grupo Mamães de Dezembro 2012, do facebook. Aliás, as meninas foram muito compreensivas comigo e me aconselharam muito bem! Umas fofas. 
 "Esses dias eu estava muito gripada, com febre, vomitando...e, na quarta-feira, meu namorado ficou cuidando deles praticamente sozinho o dia todo. Quando a minha sogra chegou, os bebês estavam dormindo, ela foi pegar a Sofia e a fralda dela tinha vazado, o que nós sabemos que pode acontecer. Ela começou a me falar que isso era pecado, que era judiação, que ela queria que a gente cuidasse direito deles. E eu juro pra vocês que essa é a segunda vez que a fralda dela vaza, em quase 6 meses. 
No dia seguinte, quinta-feira, minha cunhada me ligou e me disse pra "tentar cuidar deles direito, se é que eu era capaz de fazer isso." Eu me senti muito ofendida, liguei pra minha mãe na hora, e ela foi buscar a gente (eu, os bebes e meu namorado) pra passar o fim de semana com ela. Como eu não pretendia voltar, levei as notinhas da minha sogra junto comigo.
Minha mãe foi até a casa da minha sogra, no domingo e conversou com ela. Ela disse que nada disso ia acontecer, ela não pretendia tirar os bebês de mim, que essa nunca foi a intensão dela e que ela guardava as notas por pura precaução. No domingo a noite nós voltamos pra casa, conversei com a minha sogra, pedi desculpas por ter pego as notinhas e ela me entendeu falando que teria feito o mesmo. 
Ontem, segunda-feira, minha cunhada foi lá. Entrou no quarto gritando, falando pro meu namorado que era bom que todas as notas estivessem lá, que ela queria reembolso pelo que ela gastou com eles, enfim, ela deu O chilique. Daí, do nada, ela virou pra mim e disse que não queria vagabunda nenhuma fuçando em nada lá, que eu era uma filha-de-vocês-sabem-o-que, que a mãe dela não devia ter me colocado pra dentro (como se eu tivesse mendigando casa pra alguém). Que o santo dela não batia com o meu, enfim, me xingou de tudo e mais um pouco. Eu tive até que acalmar meu namorado pra ele não ir pra cima dela. 
Minha sogra arrastou ela pra ir embora, e foi me pedir desculpas. Eu conversei numa boa, mas liguei pros meus pais irem me buscar, porque eu não era obrigada a aceitar tudo que eu escutei. Meu namorado aceitou eu ter vindo embora, apesar de nao ter gostado muito.
Agora eu to aqui na minha casa, vou ter que cuidar deles sozinha, porque meu namorado só vem de fim de semana. O apto é apertado, mas pelo menos não to tomando espaço de ninguém." 
  

Até a próxima!

Uma imagem vale mais que mil palavras.


"Linha do tempo". Quase 6 meses em algumas imagens.






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